terça-feira, 6 de abril de 2010

COMUNICADO

Informamos que em breve o Grupo Severinas voltará às suas atividades.
Após quase dois anos em recesso, o Grupo Severinas retornará reformulado, com novas propostas, novas integrantes, mas com a mesma missão: LEVAR APOIO ÀS MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA, PROMOVER CAPACITAÇÕES, PALESTRAS E EVENTOS QUE PROMOVAM OS DIREITOS HUMANOS DAS MULHERES.

O blog também passará por mudanças, com a introdução de novos textos e dados sobre a violência doméstica.

Agradecemos o apoio e o incentivo que recebemos durante o período de recesso.

Saudações Feministas.

Liz Motta.

sábado, 1 de novembro de 2008

Moção do Observatório da Lei Maria da Penha

Moção do Observatório Lei Maria da Penha ao STJ

As entidades que compõem o Observatório Lei Maria da Penha, reunidas em Salvador para avaliar a implementação da Lei Maria da Penha, entendem ser urgente que o Superior Tribunal de Justiça se posicione no sentido de considerar que a violência praticada contra a mulher por ex-namorado configura crime de violência doméstica enquadrando-se na Lei 11.340/2006 - Lei Maria da Penha, especialmente após o recente e trágico episódio que resultou no homicídio da adolescente Eloá Cristina Pimentel da Silva, e que teve como autor seu ex-namorado.Esse, aliás, foi o entendimento do Ministro Napoleão Nunes Maia Filho e da Desembargadora Jane Silva que consideram que o namoro configura relação doméstica ou familiar porque se trata de uma relação de afeto, conforme artigo 5º, III da referida Lei.As entidades consorciadas, abaixo nomeadas, esperam que o Superior Tribunal de Justiça se posicione nessa direção.
Salvador, 21 de outubro de 2008.
NEIM/UFBA (Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a Mulher da Universidade Federal da Bahia) - Coordenação Nacional e Coordenação Regional NordesteAGENDE (Ações em Gênero, Cidadania e Desenvolvimento) - Coordenação Regional Centro-OesteCEPIA (Cidadania, Estudo, Pesquisa, Informação, Ação) - Coordenação Regional SudesteCOLETIVO FEMININO PLURAL - Porto Alegre/RS - Coordenação Regional SulGEPEM/UFPA (Grupo de Estudos e Pesquisas Eneida de Moraes sobre Mulheres e Relações de Gênero da Universidade Federal do Pará) - Coordenação Regional NorteNEPEM/UNB (Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre a Mulher da Universidade de Brasília) -NIEM/UFRGS (Núcleo Interdisciplinar de Estudos sobre Mulher e Gênero da Universidade Federal do Rio Grande do Sul)
NEPP-DH (Núcleo de Estudos de Políticas Públicas em Direitos Humanos da Universidade Federal do Rio de Janeiro)THEMIS - Assessoria Jurídica e Estudos de GêneroCLADEM/Brasil - Comitê Latino Americano e do Caribe para a Defesa dos Direitos das MulheresREDE FEMINISTA DE SAÚDE - Rede Nacional Feminista de Saúde, Direitos Sexuais e Direitos ReprodutivosREDOR - Rede Feminista Norte e Nordeste de Estudos e Pesquisas sobre Mulheres e Relações de Gênero
Fonte: Observatório da Lei Maria da Penha

sábado, 23 de agosto de 2008

Centros de Referência à Mulher - Salvador / Lauro de Freitas


Nome da entidade: Centro de Referência Lélia González de Lauro de Freitas
Endereço: Rua Praia de Paz Jussara, s/n, Vilas do Atlântico
Município:Lauro de Freitas
Telefone: (71)3289-1032
Fax: (71)3289-1032
E-mail:
centroreferencialgonzalez@gmail.com;


Nome da entidade: Centro de Referência Loreta Valadares de Salvador
Endereço: Rua Aristides Novis, 44, Federação
Município:Salvador
Telefone: (71)3235-4268
E-mail:
centroreferencialv@salvador.ba.gov.br;


Delegacias e Postos de Atendimento Especializados da Mulher

Nome da entidade: DEAM Salvador
Endereço: Rua Padre Luis Figueiras, s n.º, Bairro Engenho Velho de Brotas
Município: Salvador
Telefone: (71)31167004
Fax: (71)31167001
E-mail:
deam.ssa@bol.com.br;

Organismos Governamentais de Políticas para as Mulheres


Nome da entidade: Superintendência Especial de Políticas Públicas para as Mulheres de Salvador
Endereço: Avenida Sete de Setembro, 202, 4º andar, São Bento
Município: Salvador
Telefone:(71)2108-7300
Fax: (71)2108-7306
E-mail:
sepm@salvador.ba.gov.br;


Nome da entidade: Superintendência de Políticas para as Mulheres - SEPROMI - Secretaria de Promoção da Igualdade da Bahia
Endereço: ACAB 2ª Avenida, 250, Anexo B Bloco A e B, Paralela
Município: Salvador
Telefone:(71)3115-5117
Fax:(71)3115-5117
E-mail:
sup.mulher@sepromi.ba.gov.br;

Nome da entidade: Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres de Lauro de Freitas
Endereço: Rua Plínio A. Rodrigues, Loteamento Jardim Aeroporto , QD 13 Pitangueiras
Município:Lauro de Freitas
Telefone: (71)3289-3268
Fax: (71)3289-5567
E-mail:
mulheres@laurodefreitas.ba.gov.com.br;


Casa Abrigo

Este serviço possui acesso restrito e sigiloso.Para mais informações, consultar outros serviços da Rede de Atendimento à Mulher do município ou a Central de Atendimento - Disque 180


Serviços de Atendimento às Mulheres Vítimas de Violência Sexual

Nome da entidade: Maternidade Iperba
Endereço: Rua Teixeira Barros, 72, Brotas
Município: Salvador
Telefone: (71)3453-6403
Fax: (71)3452-5596


Nome da entidade: Centro Humanitário de Apoio à Mulher Chame
Endereço: Rua do Cabeça, 10, Edifício Marques de Abantes, sala 207
Município: Salvador
Telefone: (71)3321-9166


Conselhos Estaduais e Municipais de Direitos da Mulher


Nome da entidade: Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de Lauro de Freitas
Endereço: Rua Brigadeiro Mário Epinghaus, 818, Centro
Município: Lauro de Freitas
Telefone: (71)3288-5497


Nome da entidade: Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Mulher
Endereço: 4ª Avenida, Plataforma VI, Centro Administrativo da Bahia
Município: Salvador
Telefone: (71)3115-5117
Fax: (71)3115-8350
E-mail:
cddm@sjdh.ba.gov.br ;

Grupos e Organismos Não Governamentais de Mulheres

Nome da entidade: REDOR
Endereço: Estrada de São Lázaro, 197, Federação
Município: Salvador
Telefone: (71)3235-2518
E-mail:
redor@ufba.br;
Site:
http://www.ufba.br/~redor


Nome da entidade: Centro Humanitário de Apoio à Mulher
Endereço: Rua Gustavo dos Santos, 10, sala 607, Edifício Marquês de Abrantes, São Pedro
Município: Salvador
Telefone: 71)3321-9166
Fax: (71)3321-9100
E-mail:
ong@chame.org.br;
Site:
http://www.chame.org.br/

Nome da entidade: A mulherada
Endereço: Largo do Pelourinho, 02 , tÉrreo, Centro Historico
Município: Salvador
Telefone: (71)3326-7166
E-mail:
mokalile@terra.com.br ;

Pastorais da Mulher Marginalizada - PMM

Nome da entidade: Força Feminina
Endereço: Rua Saldanha da Gama,19, 1º andar , Praça da Sé
Município: Salvador


Nome da entidade: MLM Salvador
Endereço: Rua do Alvo, 58, Saúde
Município: Salvador


terça-feira, 19 de agosto de 2008

SOY FEMINISTA




Nunca he declarado la guerra a los hombres; no declaro la guerra a nadie,cambio la vida: soy feminista. No soy ni amargada ni insatisfecha: me gusta el humor, la risa, pero sétambién compartir los duelos de las miles de mujeres víctimas de violencia:soy feminista. Me gusta con locura la libertad más no el libertinaje: soy feminista.


No soy pro-abortista, soy pro-opción porque conozco a las mujeres y creo en suenorme responsabilidad: soy feminista. No soy lesbiana, y si lo fuera ¿cuál sería el problema?


Soy feminista. Sí, soy feminista porque no quiero morir indignada. Soy feminista y defenderé hasta donde puedo hacerlo a las mujeres, a suderecho a una vida libre de violencias.


Soy feminista porque creo que hoy día el feminismo representa uno de losúltimos humanismos en esta tierra desolada y porque he apostado a un mundomixto hecho de hombres y mujeres que no tienen la misma manera de habitar elmundo, de interpretarlo y de actuar sobre él.


Soy feminista porque me gusta provocar debates desde donde puedo hacerlo.


Soy feminista para mover ideas y poner a circular conceptos; para deconstruirviejos discursos y narrativas, para desmontar mitos y estereotipos, derrumbarroles prescritos e imaginarios prestados.


Soy feminista para defender también a los sujetos inesperados y sureconocimiento como sujetos de derecho, para gays, lesbianas ytransgeneristas, para ancianos y ancianas, para niños y niñas, para indígenasy afrodescendientes y para todas las mujeres que no quieren parir un solo hijomás para la guerra.


Soy feminista y escribo para las mujeres que no tienen voces, para todas lasmujeres, desde sus incontestables semejanzas y sus evidentes diferencias.


Soy feminista porque el feminismo es un movimiento que me permite pensar tambiénen nuestras hermanas afganas, ruandesas, croatas, iraníes, que me permitepensar en las niñas africanas cuyo clítoris ha sido extirpado, en todas lasmujeres que son obligadas a cubrirse de velos, en todas las mujeres del mundomaltratadas, víctimas de abusos, violadas y en todas las que han pagado con suvida esta peste mundial llamada misoginia.


Sí, soy feminista para que podamos oír otras voces, para aprender a escribirel guión humano desde la complejidad, la diversidad y la pluralidad. Soy feminista para mover la razón e impedir que se fosilice en un discursoestéril al amor. Soy feminista para reconciliar razón y emoción y participar humildemente en laconstrucción de sujetos sentipensantes como los llama Eduardo Galeano.


Soy feminista y defiendo una epistemología que acepte la complejidad, lasambigüedades, las incertidumbres y la sospecha. Sé hoy que no existe verdadúnica, Historia con H mayúscula, ni Sujeto universal. Existen verdades,relatos y contingencias; existen, al lado de la historia oficialtradicionalmente escrita por los hombres, historias no oficiales, historias delas vidas privadas, historias de vida que nos enseñan tanto sobre la otra caradel mundo, tal vez su cara más humana.


En fin soy feminista tratando de atravesar críticamente una moral patriarcalde las exclusiones, de los exilios, de las orfandades y de las guerras, unamoral que nos gobierna desde hace siglos. Trato de ser feminista en el contexto de una modernidad que cumple por fin suspromesas para todos y todas. Como dice Gilles Deleuze "siempre se escribe paradar vida, para liberarla cuando se encuentra prisionera, para trazar líneas dehuida". Sí, trato de trazar para las mujeres de este país líneas de huida quepasen por la utopía.


Porque creo que un día existirá en el mundo entero un lugar para las mujeres,para sus palabras, sus voces, sus reivindicaciones, sus desequilibrios, susdesórdenes, sus afirmaciones en cuanto seres equivalentes políticamente a loshombres y diferentes existencialmente.


Un día, no muy lejano, espero,dejaremos de atraer e inquietar a los hombres; dejaremos de escindirnos enmadres o putas, en Marías o Evas, imágenes que alimentaron durante siglos losimaginarios patriarcales; habremos aprendido a realizar alianzas entre lo querepresenta María y lo que significa Eva. Habremos aprendido a ser mujeres,simplemente mujeres. Ni santas, ni brujas; ni putas, ni vírgenes; ni sumisas,ni histéricas, sino mujeres, resignificando ese concepto, llenándolo demúltiples contenidos capaces de reflejar novedosas prácticas de sí que nuestrarevolución nos entregó; mujeres que no necesiten más ni amos, ni maridos, sinonuevos compañeros dispuestos a intentar reconciliarse con ellas desde elreconocimiento imprescindible de la soledad y la necesidad imperiosa del amor.


Por esto repito tantas veces que ser mujer hoy es romper con los viejosmodelos esperados para nosotras, es no reconocerse en lo ya pensado paranosotras, es extraviarse como lo expresaba tan bellamente esta feministaitaliana Alessandra Bocchetti. Sí, no reconocerse en lo ya pensado para nosotras.


Por esto soy una extraviada, soy feminista. Y lo soy con el derecho también a equivocarme.




Florence Thomas


Cofundadora del grupo Mujer y Sociedad


FACULTAD DE CIENCIAS HUMANAS


UNIVERSIDAD NACIONAL DE COLOMBIA


Marzo, 2008

domingo, 17 de agosto de 2008

CAMINHADA


O Grupo Severinas vem desenvolvendo atividades em várias comunidades vulneráveis de Salvador. O nosso maior propósito é sensibilizar a sociedade sobre a violência contra contra a mulher no sentido de denunciá-la e combatê-la.

Em vários momentos destas atividades encontramos mulheres que denunciam o que sofreram ou ainda sofrem dentro de casa; essas mulheres não sabem a quem recorrer, não encontram apoio na família e na comunidade onde vivem, e ainda, muitas vezes, continua a viver com o agressor. Nós, Severinas, indicamos a estas mulheres a melhor forma de se libertar da situação de violência em que vivem. Não é fácil, pois nem sempre as vítimas querem denunciar seus agressores por serem pais de seus filhos ou mesmo o provedor da família.

Pensando nesta última questão, tencionamos criar projetos para a capacitação destas mulheres; porém, não perdemos de vista a sensibilização dos seus direitos humanos e de cidadã.

As Severinas são solicitadas em eventos dos mais variados públicos e camadas sociais, demonstrando quanto a sociedade baiana carece de informação e sofre com este crime, sim, porque violência contra a mulher é crime. Está na lei n. 11.340, a Lei Maria da Penha. Logo em seu primeiro Artigo, a Maria da Penha diz: Art. 2 - Toda mulher, independentemente de classe, raça, etnia, orientação sexual, renda, cultura, nível educacional, idade e religião, goza dos direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sendo-lhe asseguradas as oportunidades e facilidades para viver sem violência, preservar sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual e social.

Basedas neste princípio lutamos contra a violência à mulher, lutamos pelo nosso empoderamento e pela defesa dos direitos humanos das mulheres. Somos feministas, somos mulheres e acreditamos que uma sociedade justa é aquela onde a mulher pode transitar livremente em todos os seus espaços, sem preconceitos, sem medo, sem violência.

sábado, 16 de agosto de 2008

DENUNCIE!


No Brasil, uma em cada cinco mulheres declara espontaneamente já ter sofrido algum tipo de violência por parte de um homem. A cada 15 segundos uma mulher é espancada por um homem no Brasil.